O espetáculo expõe, de maneira graciosa, toda a delicadeza com que este grande autor brasileiro (1855- 1908) trata as relações amorosas. A concepção de encenação do espetáculo foi determinada pela qualidade literária dos contos de Arthur Azevedo: ao invés de alterá-los, adaptando-os para a linguagem teatral, manteve-se sua forma original.
Esta proposta - usar a cena para contar o conto - tem como objetivo preservar o humor e a inteligência do texto, utilizando-os para provocar no público o encantamento que todos nós sentimos ao ouvir uma boa história. No entanto, a narrativa é passado, e o teatro é presente: ações vividas por atores/personagens em frente ao público. Desse modo, simultaneamente à narrativa, diversas imagens e situações dos contos A filha do patrão, Uma aposta, A melhor amiga, Confidências e Uma por outra são vividas pelos atores no palco.
Toda a montagem concorre para a proposta de evidenciar a beleza da linguagem de Arthur Azevedo: o palco é vazio, sem cenários fixos; adereços, cadeiras e a luz criam os espaços e ambientes onde se desenrolam as cenas. As atrizes e os atores se revezam entre todos os personagens, sem se fixarem a um único papel; todos, em diferentes momentos, se dividem entre contar a história diretamente ao público e tomar parte nas cenas simultâneas à narração. Os figurinos são baseados no vestuário da época em que se passam os contos (a virada do século XIX para o XX), recebendo, apesar da caracterização histórica, um tratamento que os torna teatrais.
O espetáculo baseia-se na idéia do teatro como convenção: firmando um pacto com a platéia, a montagem estimula o espectador a viver a história narrada / encenada através do mergulho em sua própria fantasia. Envolvido em um clima de alegre nostalgia, propiciado pela proximidade física com os atores e pela presença de um violonista e uma flautista, o público remete-se, assim, a um sarau do início do século.
As histórias
- Confidências
- Uma aposta
- Uma por outra
- A melhor amiga
- A filha do patrão
As músicas
- Isto é bom - Xisto Bahia
- Flor amorosa- Joaquim Callado e Catulo da Paixão Cearense
- Ai, ioiô - Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto
- A mulhé quando não qué – Sátiro de Melo
- Jura - Sinhô
- Isto é bom - Xisto Bahia
Esta proposta - usar a cena para contar o conto - tem como objetivo preservar o humor e a inteligência do texto, utilizando-os para provocar no público o encantamento que todos nós sentimos ao ouvir uma boa história. No entanto, a narrativa é passado, e o teatro é presente: ações vividas por atores/personagens em frente ao público. Desse modo, simultaneamente à narrativa, diversas imagens e situações dos contos A filha do patrão, Uma aposta, A melhor amiga, Confidências e Uma por outra são vividas pelos atores no palco.
Toda a montagem concorre para a proposta de evidenciar a beleza da linguagem de Arthur Azevedo: o palco é vazio, sem cenários fixos; adereços, cadeiras e a luz criam os espaços e ambientes onde se desenrolam as cenas. As atrizes e os atores se revezam entre todos os personagens, sem se fixarem a um único papel; todos, em diferentes momentos, se dividem entre contar a história diretamente ao público e tomar parte nas cenas simultâneas à narração. Os figurinos são baseados no vestuário da época em que se passam os contos (a virada do século XIX para o XX), recebendo, apesar da caracterização histórica, um tratamento que os torna teatrais.
O espetáculo baseia-se na idéia do teatro como convenção: firmando um pacto com a platéia, a montagem estimula o espectador a viver a história narrada / encenada através do mergulho em sua própria fantasia. Envolvido em um clima de alegre nostalgia, propiciado pela proximidade física com os atores e pela presença de um violonista e uma flautista, o público remete-se, assim, a um sarau do início do século.
As histórias
- Confidências
- Uma aposta
- Uma por outra
- A melhor amiga
- A filha do patrão
As músicas
- Isto é bom - Xisto Bahia
- Flor amorosa- Joaquim Callado e Catulo da Paixão Cearense
- Ai, ioiô - Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto
- A mulhé quando não qué – Sátiro de Melo
- Jura - Sinhô
- Isto é bom - Xisto Bahia
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