A primeira Fraternal Companhia foi fundada em 1545 em Pádua, na Itália, sendo seu estatuto o primeiro registro conhecido de formação de uma trupe de comedia dell’arte. Além de marcar o início das atividades de profissionalização dos atores no Ocidente, a companhia exemplifica, de maneira inequívoca, a junção entre vida e obra dos artistas que a compunham, na medida em que a expressão “comedia dell’arte” refere-se não apenas a um oficio como também à elaboração de produtos estéticos por estes profissionais.
A nossa companhia foi fundada séculos depois, em 2007. A apropriação do nome da antecessora italiana deveu-se não apenas, obviamente, ao desejo de produzir teatro em uma estrutura grupal e fraterna, como também remete a duas crenças que norteiam nosso trabalho: a de que a prática e a teoria caminham juntas, bem como a de que o diálogo com a tradição é um caminho fecundo para a produção teatral contemporânea.
Tais certezas surgem de nossa trajetória como pesquisadores, com mestrados e/ou doutorados relacionados a temas da história do teatro brasileiro (que ensejaram a criação do Grupo de Pesquisa Tradição e contemporaneidade no teatro brasileiro), bem como da atividade de professores da graduação e da pós-graduação na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Nosso primeiro espetáculo, Uma por outra – histórias de Arthur Azevedo, confirma não só o interesse pela pesquisa sobre o trabalho do ator e a obra (ainda não suficientemente conhecida e valorizada) de Arthur Azevedo, como nos dá a alegria de produzir teatro com companheiros queridos.
Angela Reis, Daniel Marques e Renata Cardoso
A nossa companhia foi fundada séculos depois, em 2007. A apropriação do nome da antecessora italiana deveu-se não apenas, obviamente, ao desejo de produzir teatro em uma estrutura grupal e fraterna, como também remete a duas crenças que norteiam nosso trabalho: a de que a prática e a teoria caminham juntas, bem como a de que o diálogo com a tradição é um caminho fecundo para a produção teatral contemporânea.
Tais certezas surgem de nossa trajetória como pesquisadores, com mestrados e/ou doutorados relacionados a temas da história do teatro brasileiro (que ensejaram a criação do Grupo de Pesquisa Tradição e contemporaneidade no teatro brasileiro), bem como da atividade de professores da graduação e da pós-graduação na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Nosso primeiro espetáculo, Uma por outra – histórias de Arthur Azevedo, confirma não só o interesse pela pesquisa sobre o trabalho do ator e a obra (ainda não suficientemente conhecida e valorizada) de Arthur Azevedo, como nos dá a alegria de produzir teatro com companheiros queridos.
Angela Reis, Daniel Marques e Renata Cardoso
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