Caricatura de Arthur Azevedo (s/d)
Arthur Azevedo (s/d)
Nascido em São Luís (MA) a 07 de julho de 1855, Arthur Nabantino Gonçalves de Azevedo chegou ao Rio de Janeiro em 1873, empregando-se logo em seguida no jornal A Reforma, primeiro dos incontáveis periódicos em que trabalhou e nos quais exerceu inúmeras funções. Além de jornalista, foi também funcionário público durante boa parte de sua vida: tendo começado como amanuense, fez carreira no Ministério da Viação, chegando a diretor geral de contabilidade - cargo que assumiu pouco antes de sua morte, em 1908, em substituição a Machado de Assis.
Como autor teatral, Arthur Azevedo é a maior figura do seu tempo, tendo produzido uma obra volumosíssima. Entre suas inúmeras contribuições, destaca-se a implantação e consolidação no país do gênero revista-de-ano, que, sofrendo inúmeras transformações, perdurou em nossos palcos até meados do século XX e foi responsável pela criação de um rico e vigoroso mercado teatral. Verdadeiro homem de teatro, atuou em todos os campos que sua pena podia atingir: foi não apenas autor como também tradutor e crítico, além de usar, como jornalista, todos os espaços possíveis para promover o teatro brasileiro (a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, por exemplo, é resultado direto de campanhas sistemáticas e metódicas que fez, durante anos, nas páginas de diversos jornais).
A intensa participação no teatro de seu tempo fez com que Décio de Almeida Prado, referência na historiografia do teatro brasileiro, qualificasse Arthur Azevedo como “o eixo em torno do qual girou o teatro brasileiro entre 1873 e 1908, ano em que morre” .
Como autor teatral, Arthur Azevedo é a maior figura do seu tempo, tendo produzido uma obra volumosíssima. Entre suas inúmeras contribuições, destaca-se a implantação e consolidação no país do gênero revista-de-ano, que, sofrendo inúmeras transformações, perdurou em nossos palcos até meados do século XX e foi responsável pela criação de um rico e vigoroso mercado teatral. Verdadeiro homem de teatro, atuou em todos os campos que sua pena podia atingir: foi não apenas autor como também tradutor e crítico, além de usar, como jornalista, todos os espaços possíveis para promover o teatro brasileiro (a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, por exemplo, é resultado direto de campanhas sistemáticas e metódicas que fez, durante anos, nas páginas de diversos jornais).
A intensa participação no teatro de seu tempo fez com que Décio de Almeida Prado, referência na historiografia do teatro brasileiro, qualificasse Arthur Azevedo como “o eixo em torno do qual girou o teatro brasileiro entre 1873 e 1908, ano em que morre” .
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